segunda-feira, 27 de abril de 2015

CARTA ABERTA A JOSÉ ELIAS FERNANDES, OU “LALANESHA DASA”

CARTA ABERTA A JOSÉ ELIAS FERNANDES, OU “LALANESHA DASA”

Bellaria-Igea Marina, 27 de Fevereiro de 2015.

Primeiramente começo esta missiva já com a dificuldade de endereçá-la. Não pela impossibilidade de alcançar o desígnio, mas pelo fato de que o referido cidadão se utiliza de uma multifacetada gama de diferentes perfis em redes sociais; perfis com nome, sobrenome, alcunha, costumes, anseios e aspirações específicas para cada uma de suas páginas. Em uma simples pesquisa me deparei com mais de cinco diferentes “personagens”. Em suma, a dificuldade de endereçar esta missiva reserva um caráter ainda mais especial - não posso afirmar se o destinatário existe ou não. Digo, evidentemente existe uma pessoa por trás destes diversos perfis, só não sei se é quem se apresenta em algum deles. Enfim, uma vez superado o enigma inicial, com esmero irei encetar esta carta.

Há tempos, dada a minha total aversão a situação política, ideológica e moral de tudo o que vem acontecendo no Brasil, comecei, pautado pelos pilares da democracia e da liberdade de expressão, a me manifestar e expor minhas ideias e pensamentos ante tudo o que lia, ouvia e assistia. Não demorou muito para que pessoas ligadas à situação, quer sejam membros filiados ao Partido dos Trabalhadores, militantes, simpatizantes ou demais pessoas em acordo e ressonância com tudo o que eu justamente me posicionava contra, começassem a se manifestar contra os meus argumentos. Esta primeira manifestação contrária não me abalou, pois como um democrata defendo justamente a pluralidade de pensamentos, ideologias e o direito de expressar as mesmas - tot capita, tot sententiae. Na medida em que eu continuava a me manifestar, e, os diversos escândalos de corrupção que assolam o país permanecem a estampar diariamente os jornais do Brasil e do mundo, somados ao coro de impeachment que ganha cada vez mais adeptos, estas manifestações contrárias começaram a tomar ares de censura ideológica – o popular “cala boca”.

Estes verdadeiros censores, não regozijados em defender uma organização criminosa e me aborrecer com ordinárias adjetivações do tipo reaça, coxinha, elite branca entre outros, iniciaram, no intento abjeto de tentar me calar, uma nova cruzada: passaram então a me denunciar por abuso de conteúdo, incitação à violência, pornografia e de complô contra o status quo (modi operandi petista). Ainda neste momento, apesar das diversas ameaças que sofri, continuei a me manifestar publicamente, inclusive expondo aqui os diversos métodos de 'censura democrática' utilizados por estes críticos. Comecei também a desmascarar os diversos 'personagens' presentes nessa rede social a serviço dos censores superiores, personagens acima de qualquer suspeita e que se apresentam como pessoas democráticas, apartidárias, anticorrupção, e, como pseudopaladinos da moral e da ética se utilizam dos mais sórdidos métodos de censura para calar seus opositores, difamando e desclassificando o opositor e suas opiniões.

Neste novo paradigma, sob a égide da maior parte dos membros desta rede, um censor em especial permanecia calado, evidentemente esperando o momento para “dar o bote”. Este cidadão, Sr. José Elias Fernandes, então começou a me enfrentar e questionar minhas posições. De maneira extremamente ingênua, elucidei-o acerca de minhas visões e valores dando-lhe espaço para também se manifestar, mas alertando-o para que não tentasse me censurar, e o mesmo cessou sua pequena inquisição. Por ora.

Não demorou muito para que o Sr. José Elias Fernandes voltasse a se manifestar.

Desta vez, ante um ‘post’ no qual eu não expunha uma opinião própria e sim um fato comprovado acerca do dinheiro desviado no caso do Petrolão, José então começou a debater o porquê de eu insistir em publicar tal conteúdo. Eu expliquei. Não obstante, José sem conseguir formular sequer uma contra-argumentação válida e escrevendo de forma ininteligível, começou um verdadeiro ataque. Chafurdado no pântano da ignomínia em que vive, começou um ataque multi direcionado:

- Ao escrever, atacou severamente à língua portuguesa;

- Ao expor o ridículo de seus ideais lobotomizados, atacou a lógica racional e a base moral da filosofia clássica;

- Ao perder a linha e começar o defeque virtual, atacou a civilidade e;

- Ao me ameaçar, atacou a democracia e a tolerância social.

Logo após os ataques de “chiliques e melindres”, José atestou seu caráter soturno, medíocre e desprezível ao tentar comprar sua saída do blefe – apagou as ameaças e xingamentos, me denunciou nesta rede social, me excluiu e me bloqueou.

Como resposta, pauto o seguinte ao Sr. José Elias Fernandes:

- Estúpido é quem não consegue dialogar e parte para a agressão e/ou adjetivação do sujeito posto oposicionista. Em nenhum momento te adjetivei, mas mesmo assim foi seu ímpeto o fazê-lo em minha direção.

- A questão não é nem nunca foi concordar ou discordar. Tentar me calar não é uma atitude democrática, por mais que você tente contextualizar - ad concilium ne accesseris antequam vocaris.

- Entre outras atividades, sou poeta, e tudo o que escrevo e publico é em homenagem à mulher. Não faço de minhas poesias, nem das imagens que as ilustram, o escárnio da figura feminina; muito pelo contrário, sou um amante confesso das mulheres e tudo o que faço é enaltecer o feminino e a mulher física e metafisicamente. Conheço muitas mulheres, dentre as quais amigas próximas, que adoram meus poemas e respectivas postagens (posts). A mulher é o símbolo máximo da perfeição e do divino. Se você não gosta de mulher ou de poesia, é uma questão pessoal sua, e eu respeito.

Você de maneira muito mal-educada e sorrateira apagou suas mensagens num escopo vil de tentar comprar a saída do seu blefe. Você só não contava com o fato de que eu havia anteriormente “printado” (copiado via ‘Print Screen’) suas mensagens.

Cão que ladra não morde, não ameace ações e resoluções em vão; aja!

Infelizmente você não tem minimamente desenvolvidos os mecanismos cognitivos para sequer compreender sobre o que estou escrevendo, tampouco para conseguir formular uma contra-argumentação válida e relevante para a discussão proposta. É um sintoma típico de quem sofreu lobotomia e doutrinação religiosa e/ou ideológica durante anos; você é incapaz de enxergar além do 'manual'.

Você se diz um devoto de Krishna, mas talvez não tenha compreendido nem a primeira linha do Bhagavad Gita. Está faltando amor em sua vida, ou talvez uma ocupação. Se continuar a perpetuar este teu biltre comportamento, serei obrigado a reportar a ISKCON, e eles vão te pôr de castigo, pois tal qual a criança mimada e rebelde que recebe a repreensão dos pais, assim também o doutrinador age para com o doutrinado - suum cuique tribuere.

Sua máscara caiu. Por trás de um bom velhinho religioso que tentas apresentar e representar reside um lobo autoritário, antidemocrático e doutrinado.

Enfim, meu caro, como te disse anteriormente, não percas teu precioso tempo comigo, cante o Maha Mantra e seja feliz!

Sem mais,

Renato Cresppo

Obs: Em anexo publico os “prints” de alguns dos ataques e ameaças que o Sr. José Elias Fernandes tentou apagar antes de me bloquear.


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